O medo é algo inerente ao ser humano, porque ele serve para nos proteger de situações de perigo. Mas e quando ele surge para nos impossibilitar de realizarmos algo que desejamos muito?

Neste caso, muitas vezes o medo está relacionado às fantasias que a gente cria na nossa própria cabeça: “Ah… eu não consigo”; “eu não vou dar conta”; “eu não tenho tempo”, “isso não é para mim”.

Justificativas estas que criamos para nós mesmos em um processo de autossabotagem e que podem estar relacionadas a outros sentimentos escondidos por traz desse medo, como por exemplo: insegurança, baixa autoestima, receio/medo do julgamento.

Pode acontecer também do medo estar relacionado a crenças limitantes que vamos adquirindo ao longo da vida.

E o que são essas crenças limitantes?

Quando nascemos, somos como uma folha em branco e, a partir das experiências e influências que vamos recebendo ao longo da vida, vamos constituindo a concepção do que consideramos certo e do que consideramos errado, mas nem sempre todas essas influências são 100% positivas, por isso, existem pessoas tão diferentes umas das outras e com opiniões tão divergentes.

E é dessa maneira que as crenças limitantes vão sendo criadas! A partir de experiências e ideias que vamos adquirindo, principalmente dentro do seio da própria família, bem como por conta de exemplos que delas vão surgindo, como: “não importa o quanto eu trabalhe, eu nunca vou conseguir juntar dinheiro”; “não é possível casar antes de ter um apartamento”; “melhor estar casado desta forma do que estar sozinha”, “é preciso ter filhos”.

Frases e concepções que vão sendo passadas de geração em geração como se não pudesse ser diferente!

– “Por que a vida toda foi assim, não é mesmo?”

– “Não dá para ser diferente.”

Por isso é tão importante reconhecer:

Quais são os seus medos?

O que está por trás dele?

E quais são as crenças que eu carrego?

Porque é a partir do reconhecimento e percepção desses medos, que você tem a possibilidade de refletir, melhorar e evoluir!