Nunca será demais nos lembrarmos que sem o amor-próprio é muito difícil conquistar felicidade, sucesso e realização pessoal em nossas vidas!
Mas por que falamos tanto sobre amor-próprio?
Porque a maneira com que nos enxergamos afeta diretamente nossas atitudes, nossa forma de ver o mundo e a maneira com que lidamos com as diferentes pessoas e situações.
O que é amor-próprio?
Se refere ao amor que somos capazes de sentir por nós mesmos!
É aceitarmos nossas qualidades, defeitos, conquistas, fracassos, escolhas e experiências vividas como um todo. Quem se ama entende que imperfeições existem e que erros vão acontecer, mas que mesmo assim é possível se perdoar e estar sempre disposta a evoluir e melhorar.
É também o autocuidado que você tem consigo e o investimento que você faz na sua saúde física, mental e social. E isso independe de aparência, idade ou situação financeira, mas no modo em que você se sente internamente com você e na maneira com que se posiciona perante ao mundo.
É entender que você é a pessoa mais importante da sua vida! E é válido dizer aqui que
amor-próprio e egoísmo são coisas totalmente diferentes, sendo muito comum acreditarmos que devemos sempre cuidar mais dos outros do que de nós e se não fazemos isso, estamos sendo egoístas.
Ajudar e se preocupar com o outro é importante, mas pensar o tempo todo no outro e deixar as suas vontades de lado, esquecendo de si, pode ser uma forma de autossabotagem.
Enquanto o egoísmo diz sobre fazer tudo pensando apenas em si e tirando vantagem propositalmente das situações, sem considerar o outro em momento algum, o amor próprio é se colocar em primeiro lugar sem prejudicar o outro ou deixar de se anular. É sobre cuidar de si para atingir os seus objetivos.
Então, quais são os privilégios de ter amor-próprio?
O amor-próprio é a base da nossa autoestima, autoconfiança e autoconhecimento. É a força de vontade que nos impulsiona a nos cuidarmos mentalmente, emocionalmente e fisicamente.
A pessoa que se ama sabe exatamente o que é bom para ela e como pode agir para satisfazer suas necessidades e vontades. Por esse motivo, as coisas na vida dessa pessoa fluem de maneira muito mais leve e natural.
E por que é tão difícil cultivar esse amor?
Essa dificuldade está relacionada a questões emocionais e pode ser reflexo de uma baixa autoestima em decorrência de algum trauma ou conflitos vivenciados ao longo da vida ou da infância. E a falta de amor-próprio pode resultar na pessoa, a crença de um não merecimento de ser feliz, o que não é verdade!
Passar por essa transformação pessoal esbarra em muitos desafios.
Não basta apenas querer se amar, o amor-próprio é uma escolha diária e vez ou outra, você vai falhar, mas o principal e mais importante, é nunca desistir!
Pensando nisso, fica aqui algumas maneiras que podem te ajudar a praticar o amor-próprio:
- Coloque-se como prioridade!
Deixar suas vontades de lado e fazer somente o que os outros querem, pode ser muito prejudicial para você.
Suas necessidades e desejos devem ser priorizados!
- Saiba impor limites!
Podemos e devemos ajudar as pessoas, o problema é quando você começa a se prejudicar com isso.
Estabelecer limites te ajuda a entender até onde você consegue e pode chegar!
- Perdoe-se!
Primeiramente: todo mundo erra!
Falhas são ótimos termômetros para que você saiba quais comportamentos devem ser mudados.
Perdoar os seus erros faz com que viva mais intensamente o presente!
- Tenha metas!
Ter metas claras são grandes motivações no nosso dia a dia. Quando você corre atrás daquilo que deseja para que se torne realidade e consegue conquistar, você se sente mais feliz e realizada.
Não existe nada mais característico do amor-próprio do que ser feliz por viver e fazer aquilo que faz sentido para você.
E se você ainda não sabe quais são as suas metas, fique tranquila, buscar por isso também faz parte do processo!
- Ame ser quem você é!
Não se compare, porque a sua história é única!
Você é especial por ser você, não se cobre para ter a vida de sucesso da pessoa que você admira.
Escreva sua própria história!
Gostou desse artigo?
Não esqueça de colocar todas essas dicas em prática!
Karoline Peixoto,
Psicóloga Clínica e Terapeuta Familiar e de Casal.
CRP 06/125071.